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sexta-feira, 24 de março de 2017

Cidade volta a ter água encanada no RN; outras 17 ainda estão em colapso

Cidade volta a ter água encanada no RN; outras 17 ainda estão em colapso

Cruzeta deixou situação de colapso e passou a ter rodízio no abastecimento.
Por causa da seca, estado renovou decreto de emergência em 153 cidades.

Do G1 RN

Carros-pipa são usados para levar água para as residências de Antônio Martins, RN (Foto: Anderson Barbosa/G1)Nas cidades em colapso, água só chega aos imóveis por meio de carros-pipa (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Em virtude das recentes chuvas que caíram na região Seridó potiguar, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) anunciou que retomou nesta quinta-feira (23) o abastecimento em Cruzeta. Com isso, a população da cidade volta a receber água encanada. Até então, a água só chegava aos imóveis por meio de carros-pipa. Apesar da boa notícia, ainda é preciso economizar. É que o abastecimento será feito em forma de rodízio.

Cruzeta estava em colapso desde setembro de 2016. A perspectiva da Caern é que, com a continuação das chuvas, o número de cidades em colapso venha diminuir nos próximos dias. Atualmente, 17 cidades do
 Rio Grande do Norte continuam sem ter água nas torneiras. E 77 municípios possuem algum sistema de rodízio.“O açude público da cidade atingiu um volume que é possível retomar o fornecimento de água via sistema da companhia”, confirmou a Caern.
Emergência
Nesta quinta-feira (23), o governo do RN publicou decreto que renova, por mais 180 dias, a situação de emergência em 153 municípios do estado – o equivalente a 91,6% das 167 cidades que compõem o território potiguar. O motivo? A pior seca da histórica do estado. Segundo o decreto (veja AQUI a íntegra do documento), a estiagem que já dura mais de 5 anos causou prejuízos que somam R$ 4 bilhões. Esta é a oitava vez seguida de decretação de situação de emergência devido à seca.
Açude Pau dos Ferros, na região Oeste do estado, está quase vazio  (Foto: Anderson Barbosa/G1)Estiagem prolongada já causou prejuízos de R$ 4 bilhões no estado (Foto: Anderson Barbosa/G1
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