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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Empresário morto na PB tinha genro como filho e emprestou mais de R$ 5 mil a ele, diz delegado

Empresário morto na PB tinha genro como filho e emprestou mais de R$ 5 mil a ele, diz delegado “Cícero Antônio era muito mais que um genro para Arnóbio. Arnóbio o tinha como um filho”. A afirmação é do delegado Aldrovilli Grisi, responsável pela prisão do homem apontado como mentor do assassinato do empresário do ramo de construção civil. Casado com a filha da vítima, Cícero teria recebido grande suporte do sogro para se estabelecer no mercado imobiliário. “Só para um investimento no bairro de Mandacaru, Cícero pegou R$ 5 milhões emprestado com Arnóbio. O mentor desse crime vem de uma família rica, mas dilapidou seu patrimônio e só conseguiu se estabelecer na construção civil por causa de Arnóbio”, contou o delegado, em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira. Para a Polícia Civil, não restam dúvidas de que Cícero encomendou a morte do sogro. Foram encontradas ligações telefônicas entre ele e Carlos Rogério da Silva Pereira, apontado como responsável por intermediar contato com o executor do crime, Josivaldo Pinheiro da Silva, preso no dia 19 de abril. “Cícero é um homem frio. Veio por diversas vezes na delegacia dizendo que queria acompanhar o andamento das investigações, tentando direcionar a polícia para falsas pistas, inclusive insinuando que um cuncunhado poderia ser o mandante do crime”, completou Aldrovilli Grisi. Segundo o delegado, não há indícios de que outros parentes de Arnóbio Ferreira estejam envolvidos no crime. Sobre a esposa de Cícero, Aldrovilli comentou: “Ela se demonstrou muito surpresa e dizia não acreditar que o marido tinha sido capaz de tal ato”. Apesar da apuração da Polícia Civil, Cícero nega ter sido o mentor do assassinato. Além de Cícero Antônio e do intermediário do crime, Carlos Rogério, foram presas outras cinco pessoas suspeitas de darem suporte logístico ao assassinato. Conforme lista divulgada pela polícia, são eles: José Ailton da Silva Constantino (apontado como ‘braço direito’ de Carlos Rogério); Débora Regina Maria de Souza (esposa do executor do crime e teria exigido dinheiro de Carlos Rogério para mudar seu depoimento testemunhal); Raquel Ferreira Fernando (esposa de Carlos Rogério e responsável pelo contato com Débora Regina); Cristiane Pinheiro da Silva (recebeu valores para repassar ao executor do crime); José Ricardo da Silva Inocêncio (esposo e cúmplice de Cristiane). De acordo com o delegado Aldrovilli Grisi, a relação entre todos os envolvidos ficou ainda mais próxima depois da prisão do executor Josivaldo Pinheiro. “Este passou a exigir mais dinheiro, tanto para pagar advogados, quanto para dar suporte a sua família”. Mais cedo, a polícia já havia divulgado que pelo menos R$ 130 mil teriam sido movimentados para financiar o crime, mas o delegado Aldrovilli Grisi não descarta a possibilidade de as investigações continuarem a desvendar mais valores. Arnóbio Ferreira Nunes foi morto no dia 24 de novembro de 2017, enquanto chegava ao grupo imobiliário do qual era sócio-proprietário, no bairro de Manaíra, em João Pessoa. Fonte: Portal Correio

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