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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Condenado por matar advogada a pauladas em motel no RN é expulso da PM e transferido para Alcaçuz

'Sentimento de alívio', diz irmã da advogada Vanessa Ricarda, assassinada a pauladas no dia 17 de fevereiro de 2013 dentro de um motel em Santo Antônio. Foi feito o que a Justiça determinou. Após ser condenado a 20 anos de prisão pela morte da advogada Vanessa Ricarda – assassinada a pauladas do dia 14 de fevereiro de 2013 dentro de um motel na cidade de Santo Antônio, a 70 quilômetros de Natal – Gleyson Alex de Araújo Galvão não faz mais parte das fileiras da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. A exoneração dele foi publicada no último dia 9. E teve mais. O ex-soldado deixou o batalhão da PM de Mossoró, onde estava detido antes do julgamento, e agora cumpre sua punicação em Alcaçuz. Maior unidade prisional do estado, a penitenciária fica em Nísia Floresta, na Grande Natal. Desde o dia 11 que ele ocupa a cela de número 6 da ala B do Pavilhão 2. O local foi reformado por causa do massacre de 26 detentos que aconteceu em janeiro de 2017, e passou a contar com celas reservadas para ex-agentes da segurança pública. A expulsão da PM e a transferência para Alcaçuz foram determinações da juíza Marina Melo Martins Almeida, como complemento da sentença inicial. “É um sentimento de alívio que realmente a gente estava precisando ter, pois já estávamos descrentes com tantas complicações até o desfecho do processo. Somos cientes que essa condenação não vai trazer Vanessa de volta, e muito menos amenizar nosso sofrimento ou saudade. Mas, a sensação é que a justiça está sendo feita. Além disso, torcemos que esse caso seja um exemplo para encorajar outras mulheres a lutarem para que suas integridades física e emocional sempre sejam respeitadas”, comentou Verbena Rúbia, irmã de Vanessa Ricarda e que também é advogada. O assassinato Vanessa Ricarda de Medeiros tinha 37 quando foi assassinada. O crime aconteceu na madrugada de 14 de fevereiro de 2013 na cidade de Santo Antônio, distante 70 quilômetros da capital potiguar. Funcionários do Motel Cactus, onde a advogada foi espancada, acionaram a guarnição depois que escutaram uma discussão do casal. “Eles ouviram a mulher gritando e nós fomos chamados”, contou o tenente Everthon Vinício, do 8º Batalhão da PM, à época do crime. De acordo com a acusação, Gleyson ficou chateado com o fato de a advogada ter se recusado a fazer sexo com ele na frente de uma outra pessoa. "Assim, ele atacou a vítima de surpresa, desferindo pauladas em sua cabeça", relata a denúncia feita pelo Ministério Público. O PM foi encontrado na área comum do prédio onde funciona o motel. Ele apresentava sinais de embriaguez e manchas de sangue pelo corpo. Fonte: G1

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