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domingo, 14 de outubro de 2018

Conheça João Baracho, assassino que virou “santo” em Natal, RN

O cemitério do Bom Pastor, na Zona Oeste de Natal, possui um túmulo que atrai a curiosidade de muitas pessoas que visitam o local, principalmente no Dia de Finados. Em cima e ao lado dessa sepultura, sempre há litros de água. O túmulo pertence a João Rodrigues Baracho, que na década de 1960 foi apontado como assassino de três taxistas, todos a faca. Os crimes e sua posterior divulgação pela imprensa fizeram de Baracho um dos bandidos mais temidos da época. Mas foi sua morte que o eternizou no imaginário popular da cidade. Em 30 de abril de 1962, após conseguir fugir, ele foi baleado e tentou se esconder no então bairro do Carrasco, hoje Dix-sept Rosado. Com sede, entrou na residência de uma idosa, pediu guarida e água. A senhora, sabendo da presença da polícia na área, enganou o bandido. Ele foi morto com mais de 30 tiros, segundo relatos da imprensa da época. E acabou conhecido como o bandido que morreu pedindo água. Os anos passaram e iniciou-se um costume de colocar água em seu túmulo, que virou ponto de visitação, promessas e oração. Até hoje, a sepultura é uma das mais visitadas do cemitério, junto com outras duas: a do cantor Carlos Alexandre, que morreu em acidente de carro no ano de 1989; e a de Paulo Nicácio da Silva, o “Paulo Queixada”, outro bandido que até hoje é um dos mais famosos da crônica policial de Natal. Segundo registros jornalísticos da época, ele bebia o sangue de suas vítimas. Queixada foi morto e esquartejado em 1995 dentro da extinta penitenciária João Chaves, na Zona Norte de Natal.

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