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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Revólver usado por eleitor para votar em Bolsonaro é falso, afirma Polícia Federal

Após realizar uma busca e apreensão no Estado do Paraná, os investigadores descobriram tratar-se de 'um simulacro de arma', ou seja, uma arma falsa Em ação deflagrada na manhã desta quarta-feira, 10, a Polícia Federal identificou a pessoa responsável pelo vídeo divulgado no dia do primeiro turno das eleições 2018 em que o eleitor vota utilizando uma arma de fogo. Após realizar uma busca e apreensão no Estado do Paraná, os investigadores descobriram tratar-se de “um simulacro de arma”, ou seja, uma arma falsa. A ação no Paraná foi uma das três realizadas simultaneamente pela PF para investigar e coibir crimes relacionados às eleições de 2018. As outras duas foram em São Paulo e Sergipe e miravam pessoas que gravaram vídeo incitando o ódio contra candidatos. O objetivo dos investigadores é identificar todos os responsáveis por produzir e divulgar informações que possam atrapalhar o andamento da disputa eleitoral. “A gente tem como chegar, é preciso que o cidadão saiba que os atos no mundo virtual também têm consequências e, se for crime, o autor da postagem será identificado. Ninguém é anônimo na rede”, afirmou o delegado Guilherme Torres, da Diretoria de Inteligência Policial da PF. Nesse caso do vídeo do voto com a arma falsa, o responsável irá responder pelo crime de violação de sigilo porque a lei eleitoral proíbe o uso de equipamento de captação de vídeo e foto no momento do voto. A PF conseguiu identificar o autor do vídeo com a arma falsa por meio de um laudo prosopográfico que compara as características faciais como as proporções e curvas. Os investigadores conseguiram separar uma imagem do rosto que aparece no vídeo e comparar com imagens postadas pelo suspeito nas redes sociais. Após a identificação, a PF pediu à Justiça autorização para busca e apreensão contra Maykon Santana Aníbal, de 26 anos. Na residência, os investigadores encontraram a arma falsa e tomaram o depoimento de Aníbal. Ele teria confessado que gravou o vídeo e alegou estar sob influência de bebida alcoólica. As ações desta quarta, 10, integram o conjunto de atividades desenvolvidas pelo Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral – CICCE/2018, em Brasília, e têm como objetivo aprofundar as investigações sobre vídeos que circularam recentemente nas redes sociais e decorrem do trabalho de acompanhamento efetuado pela PF para identificar e afastar possíveis ameaças ao processo eleitoral de 2018. Fonte: Agora RN

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