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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Em crise com Mandetta, Bolsonaro almoça com Osmar Terra, que é médico


Na saída do almoço desta segunda-feira, Terra negou que tenha sido convidado para assumir o ministério. Ele, porém, se mostra muito mais aliado ao presidente, sendo crítico ao isolamento social, que já chamou de "exagero". Ele também defensor do uso da cloroquina.
Bolsonaro chegou a afirmar que nenhum de seus ministros é indemissível, e que "não tem medo de usar a caneta", em uma referência a eventual demissão de integrantes do governo. Mandetta tem o apoio de parte da ala militar, de congressistas e do ministro Sérgio Moro, que também defende o isolamento social para evitar a perda de vidas.  
Após fazer duras críticas ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o presidente Jair Bolsonaro almoçou nesta segunda-feira (6/4), no Palácio do Planalto, com o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania, cargo que ocpuou até o início deste ano.

Terra é apontado como um eventual substituto para Mandetta. Médico, ele foi também ministro do Desenvolvimento Social no governo Temer e ocupou a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul.No almoço, Bolsonaro tratou do uso da cloroquina em pacientes internados por Covid-19. O medicamento, usado no combate à artrite e ao lúpus, vem sendo testado, mas ainda não tem eficácia comprovada no combate ao coronavírus. O presidente, porém, insiste nessa tese e busca se aproximar de cientistas que fazem defesa semelhante.

Nas últimas semanas, Mandetta tem ganhado apoiadores nos Três Poderes, elevado sua popularidade e inspirando elogios, pela abordagem técnica no combate à pandemia de novo coronavírus, pautada pelas orientações da Organização Mundial da Saúde. No fim de semana, ele apareceu em lives de cantores sertanejos, como Jorge e Matheus, pedindo para as pessoas ficarem em casa.Na saída do almoçodesta segunda-feira, Terra negou que tenha sido convidado para assumir o ministério. Ele, porém, se mostra muito mais alinahado ao presidente, sendo crítico ao isolamento social, que já chamou de "exagero". Ele também defensor do uso da cloroquina.

Bolsonaro chegou a afirmar que nenhum de seus ministros é indemissível, e que "não tem medo de usar a caneta", em uma referência a eventual demissão de integrantes do governo. Mandetta tem o apoio de parte da ala militar, de congressistas e do ministro Sérgio Moro, que também defende o isolamento social para evitar a perda de vidas.  
Correio Brasiliense

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