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terça-feira, 28 de abril de 2020

Operação Sinal Fechado: Justiça do RN condena seis pessoas a prisão
A Justiça do Rio Grande do Norte condenou a prisão em regime fechado, nesta segunda-feira (27), seis réus denunciados pelo Ministério Público na Operação Sinal Fechado. Deflagrada em novembro de 2011, a investigação descobriu um esquema para obter vantagens indevidas a partir de uma licitação para inspeção veicular ambiental no Detran, entre os anos de 2008 e 2010. A decisão é do juíz da 9° Vara Criminal de Natal, Bruno Montenegro Ribeiro Dantas.

Os condenados ainda podem recorrer em liberdade. Entre eles está o advogado George Olímpio, apontado pelo Ministério Público como chefe da organização criminosa. O grupo condenado nessa fase da ação cometeu, segundo a Justiça, crimes como peculato, corrupção e associação criminosa
Inicialmente condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de peculato e corrupção ativa, o advogado fez delação premiada em 2017 e colaborou com as investigações do Ministério Público. Por isso, teve a pena final reduzida para 5 anos e 11 meses de reclusão. Olímpio ainda foi multado em mais de R$ 338 mil reais. Além dele, também foram condenados Marcos Vinícius Furtado da Cunha, apontado pelo MP como "mentor jurídico das fraudes perpetradas através do Detran/RN"; Marcus Vinícius Saldanha Procópio e operador de propina e apontado como lobista do esquema; Jean Queiros de Brito, a quem, conforme as investigações, cabia parte dos lucros do esquema; Lauro Maia, que, também de acordo com o Ministério Público, exercia papel de influência junto ao Governo do Estado e ao Detran para viabilizar o esquema fraudulento; e Luiz Cláudio Viana, que também ficava com parte dos lucros do esquema, conforme as investigações.

Penas

George Olímpio: 5 anos e 11 meses
Marcos Vinícius Furtado da Cunha: 11 anos e 10 meses
Marcus Vinícius Saldanha Procópio: 14 anos
Jean Queiroz de Brito: 11 anos e 8 meses
Lauro Maia: 22 anos e 6 meses
Luiz Cláudio Viana: 11 anos e 8 meses.

G1 RN

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