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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Motorista de aplicativo reage a assalto, foge e suspeitos são presos durante festa na Grande Natal


Um motorista de transporte de passageiros por aplicativo reagiu a um assalto e entrou em briga corporal com assaltantes que se passaram por clientes, na noite deste sábado (15), na Grande Natal. O homem conseguiu fugir, com um pequeno ferimento no peito, após um dos assaltantes passar a faca de raspão no peito dele. Três dos quatro suspeitos foram presos durante uma festa.

O crime aconteceu por volta das 18h. O motorista de 22 anos contou que aceitou uma viagem no município de Macaiba com destino à Redinha Nova, em Natal. Chegando ao local, no entanto, ele descobriu que no lugar da mulher que aparecia como passageira no aplicativo, ele iria levar quatro homens.

Ainda segundo o motorista, ele não desconfiou da atitude dos rapazes, que disseram que estavam indo para uma festa e agiram normalmente até chegarem ao bairro de destino. Porém, na rua onde estaria acontecendo a festa, os criminosos anunciaram o assalto. Dois colocaram facas no pescoço e no peito da vítima, porém o homem reagiu, entrou em luta com um dos suspeitos e conseguiu fugir. Na ação, ele acabou sendo ferido de raspão, no peito.

Os criminosos, então tentaram fugir no carro que é automático, porém, como não conseguiram colocá-lo para funcionar, abandonaram o veículo.

Acionada pela vítima, a Polícia Militar foi até a casa da solicitante do carro por aplicativo, e descobriu que a mulher era irmã de um dos suspeitos e prima de outro. Ela afirmou que eles estavam participando de uma festa em um casarão no bairro da Redinha Nova.

Ao chegar na festa, a PM encontrou três dos quatro suspeitos e os deteve. Dois são adolescentes. O quarto envolvido também foi identificado, mas não foi encontrado. Os detidos foram levados à Delegacia de Plantão.

Na manhã deste domingo (16), a vítima foi até o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), para exames de corpo de delito. Apesar do susto, o homem ficou feliz de poder voltar para a casa e encontrar a companheira, que está nos primeiros meses de gestação.

"A gente trabalha já assustado, vendo notícias, sai para trabalhar assustado. Infelizmente a gente tem que evitar certos lugares, certas pessoas, mas, como aconteceu comigo, mesmo fazendo tudo isso, a gente acaba caindo", afirmou à Inter TV Cabugi.
G1RN

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