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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Lagoa D'Anta/RN

Sua História

Elevado á categoria de município com a denominação de Lagoa d´Anta, pela lei estadual nº 2788, de 11-05-1962, desmembrado de município de Nova Cruz, sede no atual distrito de Lagoa d´Anta. Constituído do distrito sede. Instalado em, 30-03-1963. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.

No entanto, sua ocupação pela posse das terras é bem mais antiga. O crescimento da população existente na região se deu no final do século XVIII com o aparecimento de fazendas de gado estrategicamente posicionadas à beira de lagoas. Toda sua história de povoação é recente, com impulso no século XX, mais precisamente no governo de Ferreira Chaves (1914-1919) ou no final do governo de Alberto Maranhão, com a construção de estradas articulando os lugares mais povoados com aqueles que se firmaram na rede urbana de Lagoa d’Anta.

A partir desse período o desenvolvimento do município foi impulsionado com a construção de estradas integrando o município de Nova Cruz-RN, ao qual Lagoa d’Anta pertencia, e a outras cidades do Rio Grande do Norte.

A história de Lagoa d’Anta, começa a partir de 1875 (século XIX), com a chegada do senhor Narciso da Silva em nosso município, que veio da Região do Seridó, do Estado do Rio Grande do Norte fixar morada neste  município. Aqui chegando instalou-se na localidade denominada Baixa Grande, entre as localidades: Sítio Pau Queimado e a Lagoa do Pedro.

Segundo a Senhora Joaquina Narciso, (neta do senhor Narciso) naquela época ninguém comprava terras, a coisa funcionava através de “piquête” ou seja, a pessoa marcava e tomava posse das terras. Então, o fazendeiro, patrão do senhor Narciso, indicou uma terra onde existia uma grande lagoa, na qual havia várias antas. O lugar, era considerado muito próspero e ideal para viver. Ele então deslocou-se para essa terra, que era Lagoa das Antas, considerada terra fértil, própria para a criação de gado e culturas de feijão, milho, batata, mandioca e outros produtos agrícolas.

Chegando aqui por volta de 1895, o senhor Narciso da Silva remarcou suas terras, que começavam da Igreja Católica, até as imediações do Pau-Queimado de Cima. Dona Joaquina conta sorrindo que seu avô, Narciso, pegou uma índia a “casco de cavalo”, ou seja, ele montou num cavalo e começou a correr atrás da índia mata a dentro, nas primeiras tentativas não conseguiu. Depois continuou a perseguição e conseguiu capturá-la, amarrou-a e trouxe para sua casa, que ficava localizada em frente ao atual Posto de Saúde da nossa cidade, por trás da Igreja Matriz. Então, Narciso casou-se com a índia e juntos tiveram 13 filhos: criaram-se 7, foram eles: Francisco Narciso da Silva, Antonio Narciso da Silva, Manoel Narciso da Silva e José Narciso. As mulheres foram: Josefa Narciso da Silva, Mariana Narciso da Silva e Paulina Narciso da Silva. Essa foi a primeira geração da família Narciso. Eles foram os primeiros habitantes do nosso município.

Eventos históricos

  • Emancipação política municipal: 11 de maio de 1962
  • Patrono da cidade: Antônio Pinheiro Bezerril (comemorado em 05 de agosto)
  • Padroeira da cidade: Santa Terezinha (comemorado em 1º de outubro)

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