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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

27 de Janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, afirmou esta quinta-feira que os judeus nunca mais voltarão a estar indefesos, num ato por ocasião do Dia em Memória das Vítimas do Holocausto.

"O povo judeu nunca mais estará indefeso como estava no Holocausto", disse o chefe do governo num evento em Jerusalém com o corpo de embaixadores acreditados em Israel, onde vivem cerca de 165.800 sobreviventes do genocídio em massa de judeus durante a II Guerra Mundial.

O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto é assinalado a 27 de janeiro para celebrar a libertação do campo de extermínio de Auschwitz, construído pelo regime nazi da Alemanha em território polaco, nesse dia do ano de 1945.

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O Ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Yair Lapid, viajou para a Áustria para participar esta quinta-feira num evento em Mauthausen, o campo onde o seu avô morreu, enquanto o presidente do Knesset (parlamento israelita), Mickey Levy, se deslocou a Berlim para fazer um discurso invulgar, em hebraico e visivelmente emocionado, no Bundestag (parlamento alemão).

Israel acolhe atualmente cerca de 165.800 sobreviventes do Holocausto, segundo dados divulgados esta semana pelo governo, com uma idade média de 85 anos e dos quais 60% são mulheres.

Há 950 sobreviventes que têm mais de 100 anos e cerca de 19% do total têm mais de 90 anos.

Cerca de 40% dos sobreviventes emigraram para Israel em 1951, e mais de um terço na última vaga de imigração na década de 90, provenientes sobretudo da antiga URSS.

A Fundação para o Bem-Estar dos Sobreviventes do Holocausto divulgou esta quinta-feira um relatório que assinala que um quarto deles vive na pobreza, alguns mesmo em total miséria, apesar de o Governo israelita lhes conceder anualmente cerca de 1,28 milhões de dólares (quase 1,15 milhões de euros) em benefícios diretos e subsídios.
Diário de Notícias

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