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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

BORBOREMA POTIGUAR Região registra alta nos casos de zika e dengue


O município de Santa Cruz, concentra o maior número de pessoas infectadas pelo mosquito transmissor

A taxa de incidência de dengue na região, ou seja, a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya. O potiguar Leonardo Dantas teve dengue e relata que demorou sete dias para se recuperar da doença.

“O primeiro sintoma foi febre e dor de cabeça. Também um pouco de dor nos olhos. Passei dois dias em casa com os sintomas. Mas não fui, não procurei o médico. Aí, no terceiro dia, eu senti um pouco de ânsia de vômito. Então, eu achei melhor procurar. Então fui até uma UPA e fiz exames de sangue, fiquei no soro por um tempo, e como eu estava com sintomas leves, eu voltei pra casa. Foram mais ou menos seis, sete dias de sintomas, até eu me sentir bem melhor.”

O município de Santa Cruz, por exemplo, registrou uma alta incidência de casos das doenças provocadas pela proliferação do mosquito Aedes aegypti. No ano passado, mais de 1.800 pessoas foram diagnosticadas com zika no município, 369 com dengue e 29 com chikungunya. O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar.

“O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”
Fonte: Brasil 61

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